Uma nova pesquisa está lançando luz sobre uma possível conexão entre a prática da respiração lenta e a proteção contra o desenvolvimento do alzheimer. Essa descoberta surpreendente sugere que a respiração consciente, uma técnica frequentemente associada à meditação e o ioga, pode ter benefícios significativos para a saúde cerebral, oferecendo uma abordagem promissora na luta contra esta doença debilitante.
A respiração lenta e controlada tem sido uma prática reverenciada em tradições antigas, com benefícios bem documentados para a saúde mental e emocional. Estudos recentes têm enfatizado como essa técnica pode melhorar a pressão arterial, reduzir a ansiedade e aliviar sintomas de depressão, contribuindo para um bem-estar geral.
Pesquisadores conduziram um estudo minucioso, analisando biomarcadores no plasma sanguíneo associados ao risco de desenvolver alzheimer. Os resultados apontaram para uma surpreendente ligação entre a prática da respiração lenta e os níveis de beta amiloide, uma proteína associada às placas cerebrais encontradas em pacientes com alzheimer. Aqueles que praticaram respiração lenta e deliberada mostraram redução nos níveis de beta amiloide.
A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) – medida pela variação no intervalo entre batimentos cardíacos – emergiu como um fator crucial nessa dinâmica. A pesquisa sugere que uma VFC mais alta está ligada a um sistema nervoso saudável e uma melhor saúde geral. A respiração lenta parece replicar alguns benefícios do sono profundo, potencialmente ajudando a eliminar resíduos neurotóxicos do cérebro e do sistema nervoso, o que pode influenciar positivamente na prevenção do Alzheimer.
A descoberta dessa possível relação entre a respiração lenta e a prevenção do alzheimer tem implicações significativas para abordagens futuras em cuidados de saúde para idosos. A incorporação da prática da respiração lenta em rotinas diárias pode se tornar uma intervenção acessível e de baixo custo, potencialmente oferecendo benefícios tanto para a saúde cerebral quanto emocional dos indivíduos.
A Dra. Mara Mather, coautora do estudo, sugere que uma prática regular de 20 minutos, de 4 a 5 vezes por semana, pode ser benéfica. Embora a pesquisa ainda não tenha identificado a dosagem ótima, a incorporação da respiração lenta pode se mostrar promissora para uma abordagem holística na promoção da saúde cerebral.
Enquanto a pesquisa continua a explorar os mecanismos exatos dessa possível ligação, a respiração lenta emerge como um tópico fascinante e potencialmente transformador. À medida que cientistas e especialistas continuam a investigar essa conexão, a prática da respiração consciente poderia desempenhar um papel fundamental no futuro dos cuidados de saúde e prevenção do alzheimer.
Rererência bibliográfica
Effect of breathwork on stress and mental health: A meta-analysis of randomised-controlled trials
https://www.nature.com/articles/s41598-022-27247-y
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